terça-feira, 26 de junho de 2007

NÃO ME IMPORTEI COM ISSO...


"Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro!

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário!

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável!

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei!

Agora estão me levando
Mas já é tarde!
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo!"

Bertolt Brecht (1898-1956)



Importe-se com os outros, para que se importem também consigo...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

T-SHIRTS DA OTA











É só escolher a que mais lhe agrada!!






quarta-feira, 20 de junho de 2007

REDACÇÃO SOBRE GRAMÁTICA PORTUGUESA


Esta redacção foi feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.


"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativodo objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus! Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.


Fernanda Braga da Cruz"

domingo, 17 de junho de 2007

UNITED NATIONS CONFERENCE ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT 92



Vale a pena perder 6 minutos para ver este video, e porque não refletir no que foi feito desde a data desta conferência até ao ano em que nos encontramos...

Para verem mais videos relacionados com o tema visitem:
abruxa.com

sábado, 16 de junho de 2007

BRINDES DA FARINHA AMPARO!



Quem não se lembra dos famosos brindes da farinha amparo??
Continuam a sair bons prémios.....é pena ser mesmo só para alguns...

segunda-feira, 4 de junho de 2007








Ganham pouco, ganham...

E mesmo assim, ainda estas figuras, pagas por todos nós, se acham no direito de dizer que os professores ganham muito bem.

Realmente, será que eles sabem quanto ganha um professor, que não tenha um horário completo, por exemplo?? Será que sabem quantas e quantas despesas nós temos para conseguirmos fazer o nosso trabalho?? Não me parece...



























domingo, 3 de junho de 2007

WATER FIGURES!






Fantástico!
Se estiverem interessados em ver mais imagens podem visitar:

sexta-feira, 1 de junho de 2007

OS PROFESSORES NUNCA TÊM RAZÃO!


"Se é jovem, não tem experiência;
Se é velho, está ultrapassado.
Se não tem carro, é um coitado;
Se tem carro, chora de barriga cheia.
Se fala em voz alta, grita;
Se fala em tom normal, ninguém o ouve.
Se nunca falta às aulas, é parvo;
Se falta, é um "turista".
Se conversa com outros professores, está a dizer mal do Sistema;
Se não conversa, é um desligado.
Se dá a matéria toda, não tem dó dos alunos;
Se não dá , não prepara os alunos.
Se brinca com a turma, é palhaço;
Se não brinca, é um chato.
Se chama a atenção, é um autoritário;
Se não chama, não se sabe impor.
Se o teste é longo, não dá tempo nenhum;
Se o teste é curto, tira a oportunidade aos alunos bons.
Se escreve muito, não explica;
Se explica muito, o caderno não tem nada.
Se fala correctamente, ninguém entende patavina;
Se usa a linguagem do aluno, não tem vocabulário.
Se o aluno reprova, é perseguição;
Se o aluno passa, o professor facilitou.

É verdade, os profs. Nunca têm razão... Mas se você conseguiu ler tudo até aqui, agradeça-lhes a eles."
Não o teria dito melhor...temos de ter paciência, uma vez que agora está na moda dizer mal dos profs. só nos resta esperar até que passe a moda!
Porque é que ninguém se lembra de avaliar a educação que os pais dão aos anjinhos dos filhos?
Ainda ontem assisti a uma cena entre pai e filha, a menina resolveu fugir ao pai no centro comercial, o pai chamou-a e ela nem resposta, fez o que lhe deu na veneta, e só voltou para junto do pai, quando este lhe deu um berro e disse que a queria junto dele JÁ!
O pai, tentando dar educação à filha, deu-lhe uma nalgada, as pessoas que como eu, assistiram à cena, acham que criticaram a má educação da menina?? Não!!
Ficaram todos a criticar o pai...olha agora bater na menina....
Assim temos os nossos meninos a fazer tudo o que querem, porque olha agora castigar os meninos, podem ficar traumatizados, coitadinhos...


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